terça-feira, 18 de outubro de 2011

o assassino da noite enluarada

          Lá estava ele na inquietude da noite enluarada com olhar de assassino, que adquiriu por ainda  jovem quando perdeu seus pais muito cedo. Ele não tem amigos, sua única companhia eram os crimes. Com botas sujas e roupas esfarapadas, sem receio do que faz. De repente passa na rua escura, mal iluminada e suja na favela da roçinha, na cidade do Rio de Janeiro, uma mulher bem aparentada, magra, com joias, bem vestida e bonita, que parecia estar com receio de passar por lá.
           -Passa a grana moça. Diz o assassino.
            A moça, com pavor nos olhos, entrega o dinheiro e joias e diz:
           -Leve tudo moço, mas não me machuque.E o assassino diz, enquanto atavessava a faca no peito da mullher:
           Isso não é uma questão de escolha, o assassinato já faz parte de mim e eu não tenho receio disso, o seu sanguenas minhas mãos e na faca que já matou várias essoas
, isso significa o meu motivo de viver.
            O assassino se desloca para a mata fechada e escura que havia ao lado da rua enquanto a mulher no chão com medo, agonizava de dor, e o assassino pronto para achar a próxima vitima, que logo encontraria o terror da morte de perto.